Por Rogério R. Bernardes
Quando saímos do ensino fundamental temos uma decisão difícil pela frente. Escolher o Caminho a cursar. Esta, até pode não parecer, mas é uma tarefa muito difícil, pois a decisão irá mudar para sempre o rumo de uma vida.
Mas, e se iniciarmos o curso escolhido e não for o que esperávamos? Nesta matéria iremos mostrar três casos de pessoas que tiveram coragem e mudaram a direção de suas histórias, trocando de curso, enquanto ainda dava tempo.
Andressa Reinheimer, de 18 anos, cursou por dois semestres o curso de biologia na
FACOS, sua cidade natal, mas acabou neste semestre trocando de ares, indo para
FEVALE, fazer o que sempre sonhou.
“Iniciei biologia na
FACOS porque tinha a expectativa de abrir o curso de enfermagem na instituição. Fazendo biologia aproveitava praticamente todas as cadeiras. Ao acabar o segundo semestre, vendo que o curso ia demorar algum tempo ainda para ter na cidade, resolvi ter coragem e cursar o que sempre quis, enfermagem”, revelou Andressa.
Esta decisão acabou acarretando uma série de dificuldades, já que por morar em Osório, tem que se deslocar de Osório para Novo Hamburgo, um percurso que chega a levar três horas na ida e mais três horas volta.
“É cansativo, mas a
FEVALE tem um módulo que faço aula na quinta-feira, sexta e no sábado praticamente o dia todo. Assim, posso trabalhar e me deslocar só final de semana para lá”, diz orgulhosa a jovem.
Um caso parecido aconteceu com Cristiane Fernandes, de 27 anos. Ela iniciou com o curso técnico de enfermagem em 2004, onde conquistou requisitos para trabalhar no hospital de Osório, após no Ambulatório da
ULBRA e hoje trabalha em uma clinica de hemodiálise. Neste período, iniciou o Curso de Fisioterapia na
ULBRA Torres, onde acabou desistindo por ver que não era o que realmente queria seguir.
“No inicio achei que fosse este o curso que mais gostaria de seguir ao longo da vida. Trabalhei dois anos na parte de traumatologia do Hospital de Osório, colocando gessos e isto fez com que escolhesse este caminho.”
Mas, após dois semestres, Cristiane viu o que queria mesmo não era fisioterapia e sim, enfermagem.
“Após um período notei que estava no curso errado e resolvi sair enquanto dava tempo”.
Hoje Cristiane se prepara para voltar aos estudos, mas agora no curso que julga ser o certo.
Já no caso de Guilherme Dexheimer, de 24 anos, a troca foi ainda mais brusca. Iniciou cursando computação na
FACOS e no meio do primeiro semestre “pulou do barco” e abandou o curso.
“Logo no inicio vi que aquilo não era para mim, gostava de computadores, mas lá era só cálculo, cálculo e mais cálculo, corri antes que enlouquece”, revela aos sorrisos Dexheimer.
Hoje, quase formado em jornalismo na Unisinos, ele vê que tomou a decisão certa.
“Foi à melhor decisão, naquele curso não renderia profissionalmente.”
Após vermos estes três casos, podemos ver que nunca é tarde para fazermos o que realmente nos satisfaz. Lembre-se sempre. É melhor mudarmos agora de curso do que ser infeliz profissionalmente pelo resto da vida.